Seguidores

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CONTOS ERÓTICOS - LIVRO À FLOR DA PELE - RAFAEL ROSSI

CONTOS ERÓTICOS - LIVRO À FLOR DA PELE - RAFAEL ROSSI

À Flor da Pele

            Giuseppe e Safira se conheceram num café. Os dois passaram a tarde inteira conversando e trocaram telefones. Ela passou o dia seguinte esperando Giuseppe ligar. No final do dia, durante o crepúsculo, o telefone de Safira tocou. À noite, os dois se encontraram no apartamento dela. Ela começou a se despir para ele. Ela fazia um strip-tease e Giuseppe só se deliciava com aquela visão. Safira começou a rebolar e a dançar para ele e o algemou na cama. Passou a língua e as unhas por todo o seu corpo e depois montou nele. Começando pelo Par de Tenazes, ela se ajoelhou montada nele, enquanto seu amante ficava deitado de costas na cama, excitando-o, e como uma deusa do amor, mudou para uma posição sensual de costas montada nele– a Posição da Égua. Ficando de costas para ele e com as costas um pouco arqueadas, suas nádegas tocavam a virilha dele, terminando na posição Reversa, o corpo dela inclinado para frente e a sua bunda numa posição excitante para ele, que a olhava, a admirava, e o prazer final foi imenso, intenso, indescritível.
            Na noite seguinte, foi a vez dele dominar. A fantasia sexual de Giuseppe também era prendê-la na cama. Ele beijou cada parte do corpo dela lentamente. Em seguida, resolveu realizar um fetiche: cobrir os seios dela com chantilly e lamber aos poucos, passando a língua por todo o seu seio e comendo o chantilly. Sentiu Safira se excitando cada vez mais. Fez sexo oral nela e a masturbou e ela teve um orgasmo, dois orgasmos e já estava toda molhada, quando Giuseppe voltou a provar os seus seios. Ela era sua prisioneira voluntária e ele era escravo do seu prazer. Ambos, escravos do prazer do outro. Ele a desamarrou e a amarrou novamente de costas. E provou então as suas nádegas. Ele beijava, mordia, beliscava e lambia a bunda dela, que ficava toda arrepiada. O tempo todo Safira gemia. Eles terminaram com a libertação mútua, com a libertação total, fazendo o 69, ele fazendo sexo oral nela e ela fazendo sexo oral nele simultaneamente, gozando juntos e por completo. Ele se masturbou na frente dela e ejaculou em cima dos seus seios. Os dois sentiram uma satisfação sem igual. As confissões de seus lençóis são os gemidos de prazer dos dois amantes.
            Os anos se passaram e Safira e Giuseppe se casaram e tiveram um filho. Já fazia dois meses que eles não transavam. Ela tinha acabado de amamentar seu filho e de colocá-lo no berço para dormir e Giuseppe só conseguia admirar seus seios e pensar em como eram suculentos. De repente, Safira pediu para o marido chupar o seu peito e sugar o seu leite. Seus seios ainda estavam cheios e continuavam a exigir que o leite fosse sugado. Ele começou a mamar e a se deliciar. Ele bebeu o leite de seus seios e ela teve um orgasmo, enquanto ele chupava os seus mamilos. Depois, para retribuir, ela se ajoelhou diante dele e começou a chupar o seu pênis até ele gozar e ejacular e engoliu seu sêmen, provando o suco dele também.
            Os dois permaneceram abraçados na cadeira da sala em que Giuseppe estava sentado. Meia hora se passou e o pênis dele começou a ficar duro novamente. Safira ajudou a colocá-lo em sua vagina. Os dois amantes ficaram abraçados, o peito dele tocava os seios dela e um sentia o coração do outro bater. Safira o envolvia com seus braços e suas pernas, sentada no seu colo, de frente pra ele, os olhos nos olhos, numa penetração de corpo e alma na posição Leite e Água e a paixão dos primeiros encontros reacendeu. Ambos estavam à flor da pele e através da pele se reencontraram intimamente, amorosamente, sexualmente. Os amantes transbordaram de prazer e de desejo num oceano de paixão, fazendo pegar fogo a chama da sua libido de novo, e nesse abraço sensual se tornaram um só, dois corpos num, um corpo único, um dentro do outro, um ser completo nascido de toque, cheiro e saliva.
           

Um Dia Inteiro de Prazer

            “Vem, meu amor, que eu te quero agora”. E com essas palavras, Hipólita excita Alexander, provoca-o e o faz agarrá-la no meio do bosque. Ela se apoiou na árvore, inclinou-se para ele, empinando a bunda numa posição em pé. Ele abaixou a sua calcinha e começou a penetrá-la. Hipólita ficou só de sutiã e saia. Alexander tirou a camisa. Escondidos, no meio do mato, entre árvores e arbustos, os amantes se sentiam livres. Depois de dez minutos, Hipólita ficou completamente nua. Seus seios balançavam no ar, enquanto Alexander a penetrava cada vez mais rápido. Ela já estava molhadinha. O vai e vem do pênis dele dentro da sua vagina, a virilha dele encostando, roçando e batendo nas nádegas dela, tudo isso a deixava ainda mais úmida, o seu rosto vermelho, e a sua pele sensível. Depois de vinte minutos de sexo selvagem, ele ejaculou. Os dois ficaram embriagados de prazer.
            Amor ao ar livre. Sexo em qualquer lugar. Essa era a tara dos dois. Lugares públicos, lugares proibidos. Fazer amor ao ar livre. Livres como a natureza nos fez. A natureza selvagem, a paixão intensa. Cavalgando a liberdade do prazer sem censura. Um amor sem lei, um desejo sem limite. Hipólita e Alexander não se rendiam às regras hipócritas e sem sentido da sociedade. E faziam sexo explícito.
            Mas aquele dia foi especial. Foi um dia inteiro de prazer. Transaram na mata, rolaram na grama. Deixaram os raios do sol tocarem seus corpos nus, a sua pele ainda quente do sexo ardente, fervendo mais ainda ao sol do meio-dia.
            A vida plena é sensual. Nenhum prazer substitui o prazer sexual. Com Hipólita, Alexander dava uma, duas, a qualquer hora, em qualquer lugar. A energia que gastava no ato, recebia em dobro. Alimentava-se da energia e dos fluidos que perdia. Ele se alimentava dela e ela se alimentava dele. Ele derramava o seu néctar sobre ela. E provava do néctar dela. Como animais, transavam sem regras, sem roteiro, sem planejamento. Nada marcado na agenda. Só a vontade, o desejo. Transar quando se tem vontade. Transar quando dá vontade. Os dois se entregaram a esse instinto primitivo, mais do que nunca naquele dia. O instinto sexual uma hora domina. Foi assim perto do meio-dia. “Entregue-se ao prazer”, ele pensou; e se esqueceu do perigo, do risco que era transar daquele jeito. E se alguém visse? Mas a adrenalina aumentava o prazer. O risco de serem pegos deixou os dois ainda mais excitados.
            O céu azul deu lugar ao céu estrelado. As sombras das árvores, as folhas que caem, o sol que brilha intenso e que irradiando o seu calor, aquecia seus corações apaixonados, deu lugar a uma noite estrelada. E era uma noite quente de verão. Uma noite de lua cheia. O cenário agora era a praia e o som do mar encantava o casal apaixonado. O dia inteiro passeando juntos, junto à natureza, aflorou o desejo, que transbordou de seus corpos. Dessa vez, foi Alexander que tomou a iniciativa. Hipólita estava preocupada com o fato de serem pegos pela polícia ou filmados por alguém. Mas não resistiu. Pensou, conversando consigo mesma: “Entregue-se ao prazer! Essa é a única rendição que leva à vitória!”. E logo, nada mais importava, somente os dois e o desejo, uma força magnética que fazia os seus corpos se atraírem um na direção do outro, unindo-os. Os dois deitaram na areia. O corpo dele sobre o dela. Ele desamarrou o seu biquíni e Hipólita se abriu. Sob a luz do luar, transaram loucamente. Ela tentou ficar em silêncio, segurar o gemido, mas ele veio e ela gemia como se só existissem os dois no mundo e Alexander soltou um grito na hora de gozar. Ele continuou dentro dela e depois de dois minutos ela gozou também. Os dois permaneceram ali deitados. Hipólita não estava satisfeita ainda. Ela queria mais. Eles continuaram se tocando, se beijando, se amando e depois de muito estimulá-lo, ela conseguiu, ele estava pronto pra outra. Ela subiu em cima dele e começou a cavalgá-lo. Os seios dela balançavam sobre a cabeça dele e ele a comia com seu sexo e com seus olhos. Ele colocou o seio dela na boca, chupou seu mamilo e lambeu e ela o engolia, o devorava. E ele colocou o seu seio esquerdo em uma das mãos e ficou segurando, enquanto chupava o outro seio. Ela se virou e ele podia ver a bunda de Hipólita, enquanto ela continuava. Na posição da Égua, ela o dominou e devorou. Em cima dele, de frente e de costas. O seu corpo era um sonho sensual, um delírio tropical para Alexander. Os seus cabelos tocavam o peito dele. Os amantes sucumbiram ao prazer. Dormiram na praia e lá permaneceram até o amanhecer.

Quarenta e Cinco Minutos de Paixão

            Charlote estava de calcinha pela sala. Giovanni apenas a admirava. Intimidade é isso: quando duas pessoas andam normalmente de roupas íntimas pela casa sem nenhuma vergonha. Ele usava a cueca preta que Charlote lhe comprou. Ela usava a calcinha de oncinha que ele lhe trouxe do sex shop. Charlote desfilava na frente do namorado, inquieta. Essa era a única coisa que interrompia a sua vida sexual: a menstruação. Essa era a última inibição que lhe faltava perder com seu amante de mais longa data.
            Ela foi em direção ao quarto. Deitou na cama e se lembrou da transa que tiveram na semana passada. Os dois resolveram tomar banho juntos. Ele começou a ensaboá-la. Espalhou espuma nos seus seios, passando as mãos, apalpando com suavidade. Giovanni passou, então, para as suas costas, esfregou-as e desceu até a bunda. Passou as mãos nas nádegas dela, apertou-as e seguiu ensaboando todo o seu corpo. Ela começou a beijá-lo e a masturbá-lo ao mesmo tempo. Em seguida, desceu e começou a chupar seu pênis. Aquele foi o melhor sexo oral que Giovanni já teve. A lembrança desse momento sensual deixou Charlote louca de tesão. Ela desejou experimentar com seu amante todo tipo de prazer. Lembrou-se da noite anterior em que dormiram juntos nus, abraçados, ele dentro dela e ela delirando, passando de um sonho erótico a outro, contraindo a vagina de vez em quando e gozando a noite inteira. Ela já estava eroticamente carregada. Pela manhã, enquanto Charlote estava tomando uma xícara de café na cozinha, Giovanni chegou por trás, agarrou-a pela cintura e começou a beijar o seu pescoço e a sua nuca, a cheirar seu cabelo e a esfregar o seu sexo na sua bunda. Ela estava meio irritada, no entanto, por ter amanhecido menstruada e o repeliu naquele momento. Mas agora ela já não aguentava mais. Então, correu até a sala e avançou sobre Giovanni. Os dois se entregaram ao desejo e começaram o seu ritual de prazer. A paixão os tomou de assalto. Com ferocidade, ela cravou as unhas nos seus ombros. Ele a conduziu até o quarto. Ela tirou toda a roupa e ficou completamente nua para ele. Giovanni ficou excitado e começou a chupar os seus seios, a lamber e a beijar seus mamilos. Ela deitou na cama de bruços se oferecendo para ele, com a bunda empinada. Giovanni deitou o seu corpo sobre o corpo dela. Ele sentia as nádegas dela junto do seu corpo, a bunda dela roçando na virilha dele; ele sentia o calor das nádegas dela no seu sexo. Ele a penetrou com vigor. Eles transavam num ritmo intenso. Eles mudaram de posição, ela ficou de frente pra ele. Charlote arranhava suas costas, cravava as unhas em toda a sua pele. A cama incendiou com o fogo de sua paixão e o quarto guarda os seus gemidos de prazer. Continuaram fazendo amor em pé. Ele a encostou na parede, ela de costas para ele, esfregando a bunda na sua virilha. Ela ficou com as mãos apoiadas na parede, inclinada a partir da cintura. E ele por trás a segurou forte pelos quadris, apertando suas carnes e sua pele. Foi o tesão que levou os amantes a se levantarem e buscarem a parede, fazendo amor na posição do Cavalo, liberando o seu instinto selvagem.
            Charlote se esqueceu de que estava menstruada e curtiu o melhor sexo da sua vida. Perto do final, Giovanni a atirou na cama, colocando-a de quatro e voltou a penetrá-la, agora com ainda mais força e mais rápido e intenso. Ele puxava os cabelos dela e isso a excitava ainda mais. Era como nos seus sonhos eróticos, só que melhor! Giovanni continuou com a posição do Tigre, dominando-a. Charlote deitou de bruços na cama, com os joelhos sob o corpo e a bunda levantada para ele. Giovanni se ajoelhou e montou nela por trás. Os movimentos foram ficando cada vez mais rápidos e o calor foi aumentando. Os seus corpos já estavam completamente suados e seus lençóis cheiravam a sexo. No auge da excitação, eles mudaram novamente de posição. Ela ficou ajoelhada de quatro e ele montado atrás dela na posição do Cão. Ele a agarrava pelos quadris e a satisfazia com seu vigor. Ele pediu e ela rebolou no pênis dele, mexendo os quadris na sua virilha. Ele apertava as nádegas dela em êxtase. A paixão era cada vez mais feroz e eles terminaram o seu Kama Sutra na posição do Javali. Ela ficou de joelhos, inclinada para frente e com os braços apoiados na cama, a pelve inclinada para cima e ele ficou de joelhos com as nádegas dela encostadas no seu corpo, junto dele, fazendo-o explodir de tanto tesão. Ele ejaculou e os dois tiveram orgasmo juntos.
            Foram quarenta e cinco minutos de paixão. Quarenta e cinco minutos de liberdade selvagem. Quarenta e cinco minutos em que liberaram o seu instinto primitivo. E essa transa sensual, que começou violenta, com arranhões e mordidas na cama, percorreu as posições mais animais do Kama Sutra, procurando a parede e terminando de novo na cama. Em pé ou deitado o sexo foi apaixonado. No corpo dele, ficaram tatuadas as marcas da paixão dela. Um presente de suas unhas. Ela arranhou todo o seu corpo. Ele mordeu suas nádegas. Nos seus lençóis ficou gravada a confissão de dois amantes que se perderam e se fundiram num só corpo inteiro de prazer. Na parede do quarto e na cama de casal, deixaram escrito seu ato de amor, registrado como num diário, que sempre pode ser lido e que fica conservado o que se deseja que seja sempre relembrado.
            No final, já não importava o sangue da menstruação ou a irritação que ela sentiu no início do dia. Talvez tenham sido os feromônios, talvez tenham sido as suas lembranças, talvez tenha sido o momento íntimo, mas o que importa é que Charlote se abriu no sentido mais profundo para o seu até então namorado. Eles não tiveram escolha, no mês seguinte, estavam casados. Ela encontrara o parceiro com o qual poderia ser desinibida, feliz e satisfeita. Depois disso, nunca mais perderam uma menstruação.







Nenhum comentário:

Postar um comentário