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sábado, 19 de março de 2016

Unir a esquerda por uma greve geral contra o ajuste fiscal, o impeachment e a lei antiterrorismo

Uma tentativa de crítica construtiva e de construção coletiva na polêmica honesta: Aos amigos militantes do PT e do PCdoB, enquanto a mobilização contra o golpe se confundir com a mobilização a favor do governo não será possível a unificação da esquerda, sem uma autocrítica pública pelo apoio ao governo Cabral que reprimiu manifestantes e fez prisões políticas e pelo uso do exército no governo Dilma no ato do leilão do campo de Libra e sem tentar derrubar no Congresso a sanção presidencial a lei antiterrorismo a mobilização popular possível contra os neofascistas será limitada. Aos amigos militantes do PSTU, fora todos é uma palavra de ordem apolitica ou anarquista e eleições gerais agora só favorecem a oposição de direita; negar a existência de um golpe não anula a realidade de avanço do fascismo no mundo com o crescimento de Trump nos EUA e Marine Le Pen na França e o golpe parlamentar ocorrido no Paraguai. Aos amigos militantes do PSOL, unir-se ao campo governista ou propor saídas eleitorais agora não são políticas classistas para a crise. A saída é a ação direta e a mobilização independente da classe trabalhadora unificada. Unir as centrais sindicais numa greve geral contra o ajuste fiscal, o impeachment e a lei antiterrorismo, as políticas da burguesia enquanto classe na conjuntura atual, é a saída. Dialogo com aqueles que podem construir a resistência popular, mas que devem para isso ir além de seus interesses particulares e pensar nas necessidades imediatas e históricas da classe trabalhadora.

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