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sábado, 19 de março de 2016

Orgulho de ser trotskista

Que emoção ouvir a Internacional e ver a imagem e a história de Trotsky. Obrigado, Alberto Dines por esse Observatório da Imprensa. Orgulho de ser trotskista e ter feito parte de um partido trotskista. Nenhum social-democrata conformado com a realidade vigente e sem criatividade para imaginar um futuro possível radicalmente novo pode compreender isso. Nenhum stalinista que não enxerga a democracia dos trabalhadores como um valor fundamental de todo movimento socialista genuíno pode compreender isso. Agradeço ao destino por ter me aproximado prática e teoricamente desse marxismo. A utopia socialista, a causa revolucionária, a esperança de um mundo sem alienação, sem classe dominante ou burocracia governante, sem a exploração do homem pelo homem, esse é o legado de Trotsky para a humanidade, socialismo com democracia, revolução socialista mundial, organização internacional do proletariado e independente dos patrões e governos burgueses. Junto com Mariategui e Marcuse, Trotsky é para mim uma referência para a construção de um marxismo humanista e radical, isto é, revolucionário. As vagas identidades de esquerda e progressista não evidenciam com clareza o projeto estratégico e os princípios éticos e morais que norteiam a ação dos homens no mundo, por isso minhas definições são absolutamente claras e minha identidade também. A vontade se soma ao estudo atento; essa é a vacina contra a burocratização e contra a rendição ao existente, a visão derrotista que vê a vida como se nada de novo pudesse ser criado pela vontade humana sob a pressão da necessidade histórica. Trotsky permanece atual e serve de inspiração aos espíritos mais livres, combativos e devotados a uma causa mesmo estando em minoria ou sendo perseguidos. O trotskismo é o movimento político que foi posto na marginalidade pelos dogmáticos e que sobreviveu à perseguição do fascismo e do stalinismo. Essa memória precisa ser sempre resgatada.

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